
Ser treinador duma equipa, seja
qual for o desporto, não é tarefa fácil. Ser treinador dos RSA, mais complicado se torna. É uma equipa fora do normal, mas
da mesma forma fantástica. A equipa vive do esforço individual de cada elemento. O treinador não é mais que um homem
do leme que tenta levar este barco a bom porto. Nem sempre é fácil. Por aqui já passaram algumas pessoas que deram
um bocadinho de si em prol deste projecto que tem tanto de difícil como de apaixonante. Foram pessoas que tentaram transmitir
aquilo que sabiam para melhorar a equipa em termos desportivos e pessoais. Todos conseguiram... uns mais que outros é
certo, mas uma coisa têm todos em comum – o amor aos RSA.
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«Na
fase final de capitão dos RSA comecei a ajudar os treinadores. Posteriormente tive a lesão que me impediu de dar o contributo
em campo, e assim sendo resolvi contribuir "fora do campo". Julgo que contribui para organizar a equipa, isto é, implementando
um sistema de quotas, estatísticas no final de cada Torneio, relatórios no final de cada época, melhor apetrechamento a nível
logístico ... No entanto julgo, e apesar da minha/nossa boa vontade, nunca ter conseguido, visto não ter formação para tal,
implementar um sistema de jogo que fosse visível e nos desse, com regularidade, vitórias, apesar de termos melhorado bastante
com a introdução nos treinos de: componente física, treino específico com bola ... Mesmo assim alcançámos alguns bons resultados.
Saí visto que já estava a alguns anos à frente da equipa e sentia-a a "afundar" e já não conseguia "remendá-la". No entanto
foi uma experiência inesquecível que me enriqueceu como ser humano e me deu algumas "bases" para a minha vida futura».
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Foi com grande honra que aceitei o convite para treinar
a equipa dos RSA. Na altura o Miguel decidiu deixar essas funções pois achava que era o melhor para a equipa. Dessa forma,
peguei na equipa no final da época transacta o que me deu uma enorme alegria, pois vi em campo que o meu trabalho estava a
dar frutos. Muita entrega, espírito de luta, e apesar de tudo bons resultados. Tenho a certeza que não agrado a todos, mas
só Deus agrada. Tento fazer o meu melhor e ser justo nas minhas decisões, sempre com o intuito de fazer o melhor pela equipa.
Infelizmente nem sempre se sucede. É uma grande honra "trabalhar" com estes jogadores. É optimo sentir a evolução deles. Só
tenho pena que não consiga retirar o máximo de todos. Será por querer mais do que aquilo que a equipa consegue e pode dar?
Talvez!!! Só consigo estar nos projectos a 200%. Admito que esse seja o meu erro. Mas uma coisa tenho a certeza. Bem ou mal...
alguma coisa consegui transmitir, ensinar, e ajudei à evolução da equipa. Sem falsas modéstias, porque não é a minha maneira
de ser, tenho a certeza que hoje, a maioria dos jogadores, não se limita a estar no campo a dar uns pontapés na bola. Hoje
há jogadores que sabem estar no campo, e sabem o que é jogar FUTSAL.
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